A Autoridade Apostólica de Paulo.

·   Leitura Bíblica
2 Co 10.1-8,17,18

Introdução
I. Paulo responde aos seus adversários
II. Inimigos e armas espirituais do apostolado
III. A perspectiva de Paulo sobre autoridade



Tema

AS ARMAS ESPIRITUAIS E OS INIMIGOS DA FÉ
Os versículos 4 e 5 de 2 Co 10 apresentam os seguintes desdobramentos em duas realidades presentes na vida cristã: as armas espirituais e o seu uso em relação aos inimigos da fé.

·   De acordo com a epístola aos Efésios, as armas em Deus são constituídas de...

As Armas Espirituais
De acordo com a epístola aos Efésios, as armas em Deus são constituídas de Fé, Verdade, Justiça, Mensagem do evangelho e a Palavra de Deus (Ef 6.13-17). Entretanto, as armas carnais - Riqueza, Fama e Poder Político, aparecem no sentido oposto, sendo inúteis nas batalhas espirituais.

Assim exposto, Paulo demonstra a contradição com o evangelho aos que comparam a autoridade apostólica às confrontações opressoras disponibilizando critérios carnais de acordo com os padrões deste mundo (kata sarka, lit. “de acordo com a carne”). O apóstolo dos gentios nega que suas ministrações sejam estranhas à nova aliança (1. 17; 5.16; cf. Gl 16-24) e demonstra que, embora viva no mundo (sarke, lit. “carne”) e esteja deste modo sujeito às fraquezas e limitações humanas, ele está travando uma guerra espiritual (Ef 6.12), onde os recursos humanos não são relevantes. As armas necessárias, portanto, devem ser espirituais, trazendo consigo o poder de Deus para demolir as fortalezas espirituais.

Inimigos da Fé


Acerca dos sistemas filosóficos, frutos do mundo intelectual grego, Paulo retrata-os como fortalezas a serem demolidas (“sofismas” no v.4 da RA). Na contemporaneidade os principais pensamentos presentes no mundo são:

·    PRAGMATISMO – O exercício das ações voltado somente para a obtenção de lucros ou vantagens;

·    RELATIVISMO – Ausência do valor absoluto, a idéia de que a verdade depende do ponto de vista de cada indivíduo e circunstâncias que se encontram;

·    HEDONISMO – Representa a busca intensa por prazer. O hedonista pergunta: Isto me dá prazer?;

·    MATERIALISMO – Ignora completamente o valor imaterial (sentimento, amor, eternidade, Deus, etc...) das coisas, buscando a pura racionalidade, elegendo a perspectiva naturalista de vida.

Muitos certamente não sabem definir os termos acima descritos, mas vivem-nos da maneira mais intensa possível. Considerando isso, dentro do contexto cultural grego, Paulo diz, na epístola anterior, que o evangelho pareceria uma loucura para aqueles que vissem o mundo através das lentes da filosofia secular grega (I Co 1. 22). Além disso, o apóstolo no v. 4 afirma a arrogância e pretensões contidas neste sistema como oposição ao conhecimento de Deus revelado em Cristo. No versículo 5, o apóstolo traz a idéia central do cativeiro de todo o sistema mundano de pensamento, sendo levado em sujeição aos ensinos de Cristo. O evangelho para o homem natural é loucura, mas para os que estão revestidos das armas de Deus é poder.

Palavra do pastor.

 by pastor Williams A. Silva.

Ministério Apost. Contextualizado Monte Moriah.

 

 

Duas capas! Qual a sua?

Marcos Arrais

 

Vivemos nos tempos das “denominações”, onde Deus tem levantado ministérios e unções específicas em respostas a necessidades específicas. É maravilhoso ver a diversidade do Corpo de Cristo e a multiforme graça de Deus, manifestando-se por meio dos cinco ministérios (apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre). Não podemos interpretar a grande variedade de denominações como uma forma de divisão entre o povo de Deus (embora devamos vigiar constantemente essa questão), mas como uma maneira de Deus nos mostrar como dependemos uns dos outros e como Ele ama a variedade. Isso mesmo! Deus ama a variedade! Se não fosse assim, Ele não teria criado um mundo tão complexo, não teria criado trilhões de cores e tons diferentes uns dos outros, certamente teria nos feito com a mesma cara! Imagine como o mundo seria monótono se todos fossem absolutamente iguais em tudo!

O “denominacionalismo”, ou seja, a grande gama de denominações é uma forma de Deus preservar o avivamento, pois se alguém pára ou se desvia no meio do caminho, há outros que continuam preservando a visão e o Espírito tem a liberdade de continuar se movendo. Através dos séculos, Deus levantou movimentos que levaram a diante Seu propósito e cumprido Seus planos para cada geração. Quando esses movimentos “engessam”, ou seja, perdem sua flexibilidade quanto ao mover do Espírito Santo, entregando-se à ortodoxia e ao tradicionalismo frios, acabam apagando a chama e esfriando em seu chamado. Vejo que as denominações contribuem para a preservação dos propósitos de Deus no decorrer dos tempos.

Não creio que Deus esteja interessado em levantar uma igreja papal, comandada por um único homem e guiada por uma única visão. O Senhor não se amolda aos limites humanos, por isso levanta tantos quantos forem necessários para cumprir o Seu propósito.

A verdade é que como igrejas locais, fazemos parte da igreja espiritual, aquela composta pelos santos arrolados nos céus (Hebreus 12.23). A igreja é a agência do Reino e trabalha para implantar os princípios deste. Portanto temos a responsabilidade, como igreja local, de cumprirmos com excelência e fidelidade tudo aquilo para o qual o Pai nos formou. A igreja local é uma embaixada do Reino de Deus e é responsável por materializar suas realidades onde ela está inserida. Cada um de nós deve estar conectado a uma igreja local, participando ativa e responsavelmente de sua vida, dando nossa singular contribuição a fim de expandir o Eterno Reino do Senhor. Não existe no Reino de Deus a figura do “cavaleiro solitário”, mas de um exército organizado e combativo. Esta conexão não se dá apenas no nível de indivíduo e igreja local, mas também e principalmente de igreja local, criando uma grande rede mundial chamada Corpo de Cristo.

Pois bem. O que significa “estar conectado”, estar ligado a uma comunidade local de cristãos ou, no caso de uma igreja inteira, a um movimento? Quais as implicações disso? Quero tomar a liberdade para fazer uso de uma palavra que temos usado com bastante freqüência nesses últimos dias e que tem sido mal entendida e mal praticada por uma boa parte de nós. A palavra é “cobertura”! Essa palavra já exprime a idéia de “proteção”, “cuidado” e “honra”. Uma capa não apenas nos protege, mas também esconde nossa nudez e nos trás honra. A Bíblia fala de muitas capas, mas quero me servir de dois memoráveis exemplos: a capa do poderoso profeta Elias e a capa de um dos discípulos de Jesus que fora deixada nas mãos dos soldados romanos, quando estes tentaram agarrá-lo.

Tenho visto uma grande procura para se estar debaixo de determinadas coberturas. Muitas pessoas me procuram e me deixam por essa questão. O fato é que muitas vezes vejo um sincero desejo de “pertencer”, mas outras vezes também vejo alguns artifícios e pretextos a fim de servir apenas a interesses pessoais. Vejamos, portanto, a título de ilustração, dois tipos de mantos, dois tipos de cobertura.

 

Primeiro manto


“Então, deixando-o, todos fugiram. Seguia-o um jovem, coberto unicamente com um lençol, e lançaram-lhe a mão. Mas ele, largando o lençol, fugiu desnudo” (Marcos 14.50-52).
Aqui está um fato que descreve o que muitas vezes acontece em nossos dias nessa questão de “cobertura espiritual”. Jesus estava sendo preso pelos soldados romanos e evidentemente iniciando seu suplício que culminaria na crucificação. Aqui vemos um cenário de tumulto, confusão, violência e medo. Alguns discípulos corriam de um lado para o outro, outros reagiam, outros fugiam, pois Jesus estava sendo preso por uma escolta romana que lhe levaria para a presença de homens cruéis e impiedosos. Nesse quadro de agonia e desespero, encontramos o curioso relato de um jovem discípulo que largara nas mãos do soldado romano seu manto, safando-se de uma possível prisão, ainda que isso lhe custasse sair totalmente nu e envergonhado! Que cena perfeita para ilustrar o conceito de cobertura que permeia a mente pervertida ou equivocada de muitas pessoas!

Muitos procuram uma suposta “cobertura espiritual” que lhe seja favorável e conveniente. “Gosto daqui”, pensam, “desde que não pisem no meu calo!”. Busca-se um lugar atraente, popular, “light”. Um lugar onde se possa esconder as feridas e deformidades debaixo da capa. Confundem cobertura com “oportunismo”, com “esconderijo”: oportunismo porque o raciocínio é “quem-dá-mais?”, ou “o-que-eu-ganho-com-isso?”! É triste que muitas pessoas transfiram essa mentalidade mesquinha do mundo empresarial para o Reino de Deus! São pessoas “escorrregadias”. Deixam a capa na nossa mão e rapidamente “viram a casaca”! Num momento fazem juras de amor, logo depois “largam a toalha” e partem para outra. Esconderijo porque confundem cobertura espiritual com “panos quentes”! Muito do que se procura por aí é nada mais do que uma fachada para tentar despistar Deus e as pessoas de áreas tortuosas e purulentas que não se permite tratar e quando o líder tenta, então: “pode ficar com a minha capa que eu tenho uma coleção delas!”. São pessoas que não admitem confronto, e nenhuma espécie de tratamento para crescer, afinal de contas “sempre tem um lugar onde posso me esconder!”.

O mais terrível é que esse raciocínio do inferno leva as pessoas a colecionarem uma porção de capas nas quais se escondem e se disfarçam. Algumas vezes podem assumir uma identidade de falsa piedade, outras vezes se apresentam como a peça que faltava na igreja, a solução para os problemas da congregação, outras vezes, vêm como “agentes secretos de Deus”, apenas para espiar, há também a “capa da invisibilidade”, ou seja, a pessoa chega depois e sai antes, isso quando não desaparece de vez e misteriosamente! Enquanto o líder é popular o indivíduo quer sair nas fotos ao lado dele, mas quando a coisa fica feia, então sai pela tangente!

Amados, precisamos rejeitar esse espírito e quebrar essa cultura de infidelidade que insiste em iludir muitos líderes que pensam que suas igrejas estão crescendo, quando na verdade o que está ocorrendo é um fluxo de religiosos que não param em lugar nenhum.  Não podemos nutrir o tipo de atitude que diz: “Estou aqui por enquanto, até Deus me levar!”. Parece algo tão espiritual, mas no fundo soa como: “estou por aqui até quando me for conveniente!”.

O fato é que, assim como aquele jovem discípulo fugiu nu e envergonhado, essa visão acaba lançando as pessoas num mar de derrotas pessoal, espiritual, familiar e ministerial que rouba a autoridade, deixando-as envergonhadas e humilhadas e colocando-as num circulo vicioso que as faz buscar uma outra capa dessa natureza para cobrir sua vergonha e assim por diante!

Mas permita-me abordar uma capa que serve, segundo penso eu, de modelo bíblico para nossas vidas:

 

Segundo manto
 
“Quando estava o SENHOR para tomar Elias ao céu por um redemoinho, Elias partiu de Gilgal em companhia de Eliseu. Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Betel. Respondeu Eliseu: Tão certo como vive o SENHOR e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, desceram a Betel. Então, os discípulos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu e lhe disseram: Sabes que o SENHOR, hoje, tomará o teu senhor, elevando-o por sobre a tua cabeça? Respondeu ele: Também eu o sei; calai-vos. Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Jericó. Porém ele disse: Tão certo como vive o SENHOR e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, foram a Jericó.  Então, os discípulos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu e lhe disseram: Sabes que o SENHOR, hoje, tomará o teu senhor, elevando-o por sobre a tua cabeça? Respondeu ele: Também eu o sei; calai-vos.  Disse-lhe, pois, Elias: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Tão certo como vive o SENHOR e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, ambos foram juntos. Foram cinqüenta homens dos discípulos dos profetas e pararam a certa distância deles; eles ambos pararam junto ao Jordão. Então, Elias tomou o seu manto, enrolou-o e feriu as águas, as quais se dividiram para os dois lados; e passaram ambos em seco. Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito. Tornou-lhe Elias: Dura coisa pediste. Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará. Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, tomando as suas vestes, rasgou-as em duas partes. Então, levantou o manto que Elias lhe deixara cair e, voltando-se, pôs-se à borda do Jordão. Tomou o manto que Elias lhe deixara cair, feriu as águas e disse: Onde está o SENHOR, Deus de Elias? Quando feriu ele as águas, elas se dividiram para um e outro lado, e Eliseu passou. Vendo-o, pois, os discípulos dos profetas que estavam defronte, em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. Vieram-lhe ao encontro e se prostraram diante dele em terra” (2Reis 2.1-15).

 

Esse impressionante relato bíblico caracteriza com fidelidade o verdadeiro sentido de cobertura espiritual. Muitos detalhes me chamam a atenção nesse riquíssimo texto das Escrituras, dos quais, farei menção dos seguintes:

A verdadeira aliança, o que costumamos chamar de “cobertura”, se caracteriza por nossa disposição em caminhar ao lado de nossos líderes, mesmo quando temos a opção de não fazê-lo. Por três vezes, instado por Elias a permanecer em seu lugar de conforto, Eliseu voluntariamente dispôs-se a estar ao lado do profeta em todos os lugares que ele ia: “Tão certo como vive o SENHOR e vive a tua alma, não te deixarei”. A verdadeira aliança não se dá pela imposição, pela opressão, pela manipulação e controle, mas quando existe liberdade de dizer “não”. Elias compreendia isso, por isso, por três vezes disse ao seu discípulo: “Fica-te aqui”. O verdadeiro líder não precisa se utilizar de mecanismos humanos de controle para que as pessoas o acompanhem, pois se ele realmente é chamado por Deus e cumpre com temor seu ministério, seus discípulos estarão ao seu lado onde ele estiver. Não precisamos escravizar ou ameaçar as pessoas, pondo-lhes jugos pesados para que nos sigam, devemos deixá-las livres para que seja manifesto o espírito de cada um. O Reino de Deus não é uma ditadura e nem seus líderes são ditadores facistas, mas é um reino de alegria e de liberdade no Espírito Santo. Eliseu entendeu que Elias era um homem de Deus, por isso permaneceu ao seu lado. Quando as pessoas vêem Deus conosco, quando observam nosso viver em temor ao Senhor, então elas ficam tranqüilas para se aliançarem conosco de forma voluntária. Isso me faz lembrar do famoso texto que costumeiramente usamos nas cerimônias de casamento: “Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rute 1:16). Que exemplo esplêndido de fidelidade e voluntariedade! Noemi não tinha mais nada a dar para Rute, era pobre, viúva e avançada em idade, mas Rute tem uma posição firme de permanecer ao seu lado e por isso foi abençoada, tornando-se integrante da árvore genealógica do Messias!

Um outro aspecto de uma verdadeira aliança é que ela não se dá por uma motivação “profissional”, mas por uma visão de paternidade. Queridos, não é por um estatuto ou uma engenhosa estrutura de administração e supervisão que as pessoas serão fiéis, mas quando elas vêem em seus líderes um coração paterno e desenvolvem esse amor fraternal. Quando Elias era levado até as alturas, Eliseu olhou para aquele homem e disse: “Meu pai, meu pai…!”. Ele não disse “meu chefe!”, ou “meu líder”, mas “meu pai”! A visão de paternidade transita por todas as Escrituras, desde os primeiros “patriarcas” em Gênesis até os apóstolos em Atos e os “pais apostólicos” na igreja dos primeiros séculos. Interessante é notar que enquanto o povo de Deus tinha verdadeiros pais, a igreja cresceu, quando surgiram os títulos eclesiásticos que eram mais profissionais do que vocacionais, então a igreja foi escravizada por um espírito opressivo de controle e manipulação que quase a destruiu.

Não existe cobertura espiritual sem aliança! Podemos querer dar outros nomes a fim de amenizar o impacto e a “cobrança”, mas compromisso que não seja firmado na esfera de aliança não é a forma bíblica de relacionamento.

Quem procura uma cobertura à moda bíblica, não está atrás de uma marca, logomarca ou um nome famoso, está atrás de pais espirituais, aos quais se lhes submetem e desenvolvem uma relação sincera, saudável e comprometida. Nossa geração é uma geração órfã, por isso o que ela desesperadamente carece é de verdadeiros pais! Encontre pais e você terá uma verdadeira cobertura! Seja “um pai” e você terá “filhos espirituais”.

Eliseu havia caminhado muito tempo com Elias, presenciado feitos sobrenaturais, ouvia seus ensinamentos, mas não era isso que lhe garantia uma verdadeira cobertura, pois isso só se deu quando recebeu o manto daquele homem de Deus. A cobertura espiritual que se estabelece com base numa aliança sólida de paternidade, transfere, transmite e libera exatamente aquela unção que emana do ministério de seus líderes. Quando estamos sinceramente comprometidos com algo, tornamo-nos diligentes para com as responsabilidades que temos, assim como Eliseu. O resultado inevitável disso é que absorvemos a identidade, o caráter e a unção dos nossos pais: “…O espírito de Elias repousa sobre Eliseu…”. De nada adianta desejarmos a unção dos nossos pais se não estamos dispostos a caminhar com eles.

Herança é algo que se dá a filhos verdadeiros e não a escravos. Devemos rejeitar o espírito de escravidão e pedir que Deus derrame o espírito de adoção em nossos corações a fim de desfrutarmos da bênção de estar em aliança com alguém. Os verdadeiros filhos receberão porção dobrada de seus pais e experimentarão um operar no mínimo duas vezes maior.

A cobertura que se estabelece com base na aliança oferece a honra que vem de Deus: “…Vendo-o, pois, os discípulos dos profetas que estavam defronte, em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. Vieram-lhe ao encontro e se prostraram diante dele em terra”. Eliseu foi um profeta respeitado e honrado em sua geração, porque soube se submeter e honrar o homem de Deus que estava sobre ele. Ele tomou as atitudes corretas e teve a motivação correta, por isso Deus o honrou e verdadeiramente ele recebeu a porção dobrada do espírito de Elias.

Que Deus gere em nós corações leais e sinceros. Que tire de nós a mentalidade oportunista e mesquinha. Que Ele converta o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais, criando em nós um verdadeiro senso de pertencer. Que possamos remover de nossos ombros o manto da cobertura improvisada e vistamo-nos daquela capa que vestiram os homens e mulheres de Deus que fizeram e tem feito diferença em suas gerações.

Um terno abraço!

Pr. Marcos Arrais